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01 outubro 2013

Imbróglio judicial prejudica ressarcimento a divulgadores

Moisés Diniz compara a confusão jurídica como uma “pedra” no caminho dos divulgadores e relata as diferentes ações judiciais proferidas em vários estados.
O vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Moisés Diniz (PC do B), teme que o imbróglio judicial envolvendo a Telexfree prejudique os filiados da empresa no processo de ressarcimento dos valores aplicados e resulte até no não recebimento do dinheiro investido.
“Cada dia eu ando mais desconfiado de que, se a Telexfree não voltar, os recursos bloqueados podem virá uma disputa interminável e nem os netos dos divulgadores receberão nada”, escreveu o parlamentar em sua página no Facebook.
O parlamentar compara a confusão jurídica como uma “pedra” no caminho dos divulgadores e relata as diferentes ações judiciais proferidas em vários estados.
“A juíza do caso concede entrevista, informando que quem entrar com recurso contra a empresa, vai para o fim da fila; juízes de outros Estados proferem decisão de devolução a divulgadores; no Acre há ações da Telexfree pedindo o desbloqueio da empresa e no Espírito Santo há pedido de Recuperação Judicial. A confusão jurídica está tão grande que os divulgadores devem se organizar e convidar a empresa para uma conversa formal, de explicações. Somente munidos de sólida informação, podemos lutar e vencer”, diz o deputado comunista.
Moisés Diniz também defende uma “grande conferência” para debater o tema.
“Acho que chegou a hora de uma grande conferência com os donos e com os principais líderes divulgadores da Telexfree. É o que eu vou defender após o lançamento da Frente Parlamentar de Apoio ao MMN.”
A Telexfree foi suspensa no mês de junho deste ano por decisão da juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, após denúncia formulada pelo Ministério Público Estadual de que a empresa praticava pirâmide financeira.
Fonte: Ac24horas

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